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Quando fui morar nos EUA, fiquei impressionada com o preço de coisas que no Brasil eu achava caro. De repente eu ia em uma balada que tinha drinks por um dólar e um sorvete que eu nunca tomava no Brasil, o Haagen Dazs, se tornou acessível para mim. E as roupas e sapatos? Os outlets estavam lá para eu comprar coisas legais e de qualidade a um preço bem inferior do que o praticado no Brasil. E eu, aos 20 e poucos anos, fiquei animada com essas novas possibilidades, assim como aos 30 e poucos, me empolguei com tantas coisas boas que vi na Europa por preço acessível e que no Brasil não era igual.
O que percebi nas minhas experiências e o que vejo muita gente contando, é que em alguns países o nosso poder de compra aumenta muito, passamos a ter acesso a um mundo de coisas que antes não tínhamos. Com o salário que se ganha (em diferentes áreas de trabalho e profissões), dá para fazer muitas coisas que talvez não desse para fazer antes.
Vale lembrar que ter suas necessidades básicas satisfeitas, como se alimentar bem, se vestir de maneira adequada (para o frio e para o calor, por exemplo), ter um lugar seguro e confortável para morar, transporte confiável, acesso à saúde, possibilidade de trabalhar, conviver com outras pessoas, entre outras coisas, é fator indispensável para uma boa saúde mental.
Sabemos que a saúde mental influencia em tudo, inclusive no sucesso em um processo de mudança de país onde tanta adaptação se faz necessária. Ter o poder de compra para cuidar das suas necessidades básicas e realizar seus desejos é uma experiência que pode ser muito positiva e que influencia a qualidade de vida e a adaptação no novo país.
E você, já viveu algo assim?
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